Congresso Nacional Revoga Aumento do IOF
Aumento do IOF foi um tema crucial nas discussões recentes do Congresso Nacional, que, em uma votação decisiva, revisou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras.
O artigo a seguir aborda essa mudança, destacando os impactos nas compras em moeda estrangeira e as alíquotas para cartões de crédito e débito internacional.
Também serão apresentadas recomendações importantes para viajantes, incluindo a utilização de dinheiro em espécie e as vantagens que os cartões pré-pagos podem oferecer.
A nova realidade fiscal promete influenciar as decisões de muitos brasileiros que viajam para o exterior.
Derrocada do Decreto que Aumentava o IOF
No dia 25 de junho de 2025, o Congresso Nacional tomou uma decisão significativa ao derrubar o decreto que aumentava a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com um placar expressivo de 383 votos a favor e 98 contra.
Com essa medida, as alíquotas originais foram imediatamente restauradas, resultando em uma redução para 1,1% na compra de moeda estrangeira e 3,38% para operações com cartões internacionais.
Essa decisão é politicamente e economicamente relevante, pois alivia a carga tributária sobre viajantes e comerciantes, promovendo um ambiente financeiro mais favorável em tempos de incerteza econômica.
Alterações nas Alíquotas do IOF para Moeda Estrangeira e Cartões Internacionais
As recentes mudanças nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) geraram certo alívio para consumidores, em especial para aqueles que planejam viagens internacionais.
O decreto de 2025 propunha aumentar as alíquotas para a compra de moeda estrangeira de 1,1% para 3,5%, porém, com a intervenção do Congresso, os valores antigos foram mantidos, trazendo um impacto positivo imediato para viajantes.
Da mesma forma, para operações com cartões internacionais, a alíquota de 3,38% foi preservada, evitando um encargo maior no uso do crédito fora do país.
Um aspecto relevante a considerar é o *spread cambial*, que pode variar conforme a forma de pagamento escolhida.
Optar por levar dinheiro em espécie, com um IOF menor, pode ser mais vantajoso, embora cartões pré-pagos ainda ofereçam proteção contra flutuações cambiais.
A tabela a seguir ilustra as alíquotas anteriores em comparação com as propostas pelo decreto:
Operação | Antes | Decreto |
---|---|---|
Compra de moeda | 1,1% | 3,5% |
Cartão internacional | 3,38% | 3,5% |
Dessa forma, a derrubada do decreto não só manteve condições mais favoráveis para o consumidor, mas também reforçou a necessidade de avaliar cuidadosamente as opções de pagamento ao viajar.
Para mais detalhes, consulte o Portal G1 Economia.
Recomendações para Viajantes Após a Reversão do IOF
Formas de pagamento: Com a recente redução do IOF, os viajantes podem planejar melhor suas despesas internacionais.
Cartões de débito globais agora voltam a ser uma opção atraente, com uma alíquota de apenas 1,1%, além de cobranças de spread mais baixas.
Vantagens do dinheiro em espécie: Utilizar dinheiro em espécie continua a ser uma das alternativas mais econômicas devido ao IOF reduzido.
Isso é ideal para quem deseja controle de gastos direto e deseja evitar surpresas com flutuações cambiais.
Cartões de crédito e pré-pagos: Os cartões de crédito internacional oferecem a conveniência de pagamentos automáticos, mas o risco das taxas de câmbio permanece.
Já o cartão pré-pago é vantajoso pela proteção cambial.
Dicas práticas:
- Planeje suas compras e limite o uso do cartão para situações emergenciais
- Considere um mix entre dinheiro e cartões para maior flexibilidade
- Pesquise taxas e condições antes de escolher seu método de pagamento
- Se está inseguro quanto às flutuações, um cartão pré-pago pode ser a melhor escolha
Impacto Político e Econômico Imediato da Decisão
A decisão de derrubar o decreto que aumentaria o IOF repercute significativamente no cenário político e econômico brasileiro de 2025. Do ponto de vista político, a relação entre o Executivo e o Legislativo sofre abalos, refletindo uma clara derrota do governo, que deixa de angariar um aumento na arrecadação estimada em bilhões de reais, como relatado pela Senado Federal.
Essa relação conturbada intensifica o desgaste político, trazendo à tona a necessidade de melhor articulação entre os poderes para aprovação de futuras medidas fiscais.
No campo econômico, a decisão influencia diretamente a confiança dos investidores, uma vez que regras fiscais instáveis geram incertezas e podem afastar capital estrangeiro.
Ao mesmo tempo, a pressão sobre a agenda fiscal do governo aumenta, visto que a revogação do aumento compromete metas de arrecadação e pode levar a revisões de projeções econômicas.
Portanto, a decisão ressalta a complexidade da articulação de políticas econômicas que buscam responder às expectativas do mercado cambial e à realidade fiscal do país.
Em suma, a derrubada do aumento do IOF e o retorno das alíquotas anteriores representam uma oportunidade para os viajantes economizarem.
Ao considerar o uso de dinheiro em espécie e as vantagens dos cartões pré-pagos, é possível fazer escolhas mais vantajosas durante as viagens internacionais.