Censura Em Smartphones Norte-Coreanos Para Civis

Published by Pamela on

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A Censura Smartphones na Coreia do Norte é uma questão crítica que impacta a vida cotidiana dos civis.

Neste artigo, exploraremos como a tecnologia móvel, representada por modelos como o Haeyang 701 e o Samtaesung 8, é utilizada pelo regime para promover controle ideológico e restringir a liberdade de expressão.

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Através de alterações automáticas de termos e do acesso limitado à intranet Mirae, ficaremos atentos ao panorama digital que vigora neste país.

Além disso, discutiremos a instalação de aplicativos e o monitoramento das atividades dos usuários, mostrando como a tecnologia se transforma em uma ferramenta de repressão governamental.

Contexto da censura móvel na Coreia do Norte

Na Coreia do Norte, o controle governamental sobre os smartphones vai além do imaginável devido à censura extensiva que permeia todos os aspectos do uso desses dispositivos.

Modelos como o Haeyang 701 e o Samtaesung 8 ilustram essa realidade ao funcionarem sob um sistema que propositadamente substitui automaticamente termos sensíveis, como “Coreia do Sul”, por eufemismos controle ideológico.

Além disso, palavras relativas ao líder Kim Jong-un são deliberadamente omitidas.

Essa estratégia de censura se estende ao acesso à internet, onde a população pode apenas navegar pela Mirae, uma intranet fortemente monitorada com conteúdos autorizados pelo governo.

O software “Red Flag” ilustra o nível de vigilância permitindo que capturas de tela sejam realizadas a cada cinco minutos sem o consentimento dos usuários.

Esta tática não apenas protege controles internos, mas também promove propaganda estatal ao restringir o fluxo de informações, garantindo que a narrativa do regime permaneça inalterada.

Modelos Haeyang 701 e Samtaesung 8

Os modelos de smartphones disponíveis na Coreia do Norte, como o Haeyang 701 e o Samtaesung 8, são projetados com um rigoroso controle governamental para garantir que a população permaneça dentro dos limites da ideologia do regime.

Estes dispositivos possuem hardware e software que limitam significativamente a liberdade dos usuários e seu acesso à informação.

  • Sem acesso à internet global: Os usuários só conseguem navegar pela intranet local, a Mirae, a qual disponibiliza apenas conteúdos aprovados pelo governo, como notícias e mídias específicas.
  • Correção automática e censura: O corretor altera automaticamente termos como ‘Coreia do Sul’ para ‘Estado Fantoche’ e censura nomes dos líderes norte-coreanos.
  • Instalação de aplicativos controlada: É necessário aprovação governamental prévia para instalação de novos aplicativos nos dispositivos.
  • Monitoramento constante: O software ‘Red Flag’ monitora e registra discretamente atividades dos usuários, reforçando o controle estatal.

Cada especificação desses dispositivos é pensada para reforçar a vigilância e limitar potencialidades que poderiam desviar o cidadão da ideologia oficial.

Isso sublinha como o regime norte-coreano utiliza a tecnologia como uma ferramenta de controle, ao invés de um meio de expansão de conhecimento.

Corretor automático e filtros ideológicos

Nos smartphones da Coreia do Norte, o corretor automático executa uma função que vai além de simples sugestões ortográficas, envolvendo a substituição de termos sensíveis e a censura direta de conteúdos politicamente carregados.

Por exemplo, ao se tentar digitar a expressão “Coreia do Sul”, o sistema substitui automaticamente por Estado Fantoche, reforçando a ideologia do regime norte-coreano.

Relatos frequentes indicam que termos associados a Kim Jong-un são sistematicamente apagados ou filtrados, assegurando que seu nome não seja usado de maneira imprópria ou desrespeitosa

.

Esta camada de censura se estende a expressões cotidianas, onde palavras com menor conexão política ainda são adaptadas para se alinhar ao discurso oficial, como visto com a substituição de “oppa” por “dongji”, que traduz o mesmo significado dentro do controle estatal.

Essa prática, além de garantir aderência ideológica, limita a influência externa e mantém o controle sobre o que é considerado linguagem aceitável na sociedade norte-coreana.

Intranet Mirae e bloqueio da internet global

A intranet Mirae é a única rede acessível à maioria dos cidadãos norte-coreanos, sendo uma ferramenta essencial para o controle governamental sobre a informação.

Enquanto a internet global permanece predominantemente inacessível aos norte-coreanos, a Mirae oferece acesso apenas a conteúdos aprovados pelo governo, como notícias estatais e publicações de mídia controladas.

O acesso à internet é restrito a menos de mil indivíduos, geralmente ligados ao alto escalão do regime, conforme indicado por dados debatidos neste relatório.

Isso se alinha com o esforço contínuo das autoridades norte-coreanas em limitar a exposição de seus cidadãos a informações externas, promovendo uma narrativa única, controlada e segura.

Este rigor cria uma significativa barreira à liberdade de expressão e acesso à informação internacional.

Rede Conteúdo Permitido
Intranet Mirae Notícias estatais, conteúdos aprovados pelo governo
Internet Global Informação não restrita, conteúdos de mídias independentes

Controle de aplicativos e vigilância com Red Flag

Na Coreia do Norte, a instalação de aplicativos nos smartphones, como os modelos Haeyang 701 e Samtaesung 8, requer aprovação do governo.

Este controle estatal rígido visa alinhar os dispositivos à ideologia do regime ao limitar severamente o acesso a aplicativos e conteúdos externos.

A intranet Mirae substitui a internet global, oferecendo apenas conteúdo aprovado pelas autoridades.

Além disso, o software Red Flag desempenha um papel crucial na vigilância dos usuários:

  • Registro de capturas de tela sem aviso — automaticamente capturadas a cada cinco minutos para análise estatal.
  • Monitoramento de atividades online
  • Bloqueio de termos sensíveis que são automaticamente substituídos por eufemismos aprovados

Essa tecnologia consolida o controle governamental sobre a experiência digital dos cidadãos, conforme discutido em estudos como o da KBS News, garantido que todos os aspectos do uso de smartphones estejam alinhados com a política norte-coreana.

Em conclusão, a Censura Smartphones na Coreia do Norte exemplifica a utilização de tecnologia como um meio de controle social.

O regime norte-coreano manipula informações e monitora seus cidadãos, garantindo que a ideologia do Estado permaneça inquestionada.