Cuiabá Acusa Corinthians Por Falta De Pagamento

Published by Andre on

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Falta De Pagamento tem sido um tema recorrente no mundo do futebol, e a recente acusação do Cuiabá contra o Corinthians em relação à compra do volante Raniele destaca essa questão.

O clube mato-grossense alega que o Corinthians não cumpriu com a segunda parcela do acordo, prevista em R$ 780 mil, criando uma nova controvérsia em torno da gestão financeira do time paulista.

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Nesta matéria, exploraremos as críticas do presidente do Cuiabá, a situação do Corinthians na Série A, a promessa de pagamento, e as implicações do transfer ban ativo na FIFA.

Acusações do Cuiabá e repercussão imediata

O Cuiabá acusou o Corinthians de não ter efetuado o pagamento da segunda parcela de R$ 780 mil referente à compra do volante Raniele, valor que deveria ter sido quitado até o fim da semana.

O presidente do Cuiabá criticou a situação, questionando a permanência do Corinthians na Série A, uma vez que clubes com dívidas acumuladas competem normalmente, enquanto aqueles com contas em dia enfrentam o risco de rebaixamento.

Essa declaração levantou um debate sobre a igualdade de condições na competição e as consequências das dívidas acumuladas pelos clubes.

Posicionamento oficial do Corinthians

O Corinthians se dispôs a esclarecer a situação do atraso no pagamento ao Cuiabá referente à compra do volante Raniele.

Em sua resposta, o clube assegurou que realizará a quitação da dívida já na próxima semana, dentro do novo prazo concedido pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas.

A diretoria negou qualquer irregularidade, enfatizando que a decisão visa resguardar o equilíbrio financeiro do clube.

O objetivo é tranquilizar a torcida e esclarecer que estão empenhados em regularizar suas obrigações.

Além disso, o regimento interno permite pequenos atrasos, o que, segundo o Corinthians, garante a confiança na gestão do clube.

Eles relatam que são implementadas medidas para reestruturar seu cenário econômico, o que inclui a busca por soluções financeiras eficazes e a adoção do Regime Centralizado de Execuções.

Histórico de parcelas e alerta da entidade mediadora

O Corinthians não pagou a primeira parcela da negociação por Raniele no prazo estipulado, que era setembro de 2023, mas conseguiu evitar sanções naquela ocasião, talvez devido a uma postura mais tolerante da entidade mediadora.

Entretanto, a entidade já anunciou que adotará uma postura mais rigorosa para casos de reincidência.

Assim, o clube precisa ficar atento para evitar futuros atrasos que possam resultar em punições.

Parcela Data de vencimento Status
set/2023 Pago fora do prazo
fim da semana atual Atrasado

Transfer ban da Fifa e esforço de reorganização financeira do Corinthians

O transfer ban imposto pela Fifa ao Corinthians surgiu de uma dívida significativa com o Santos Laguna, ligada à compra do jogador Félix Torres.

Esta situação tem prejudicado diretamente o clube, uma vez que está impedido de registrar novos jogadores desde 12 de agosto.

Este entrave tem obrigado o Corinthians a adotar medidas estratégicas para contornar a situação financeira delicada em que se encontra.

Um dos caminhos explorados é o Regime Centralizado de Execuções (RCE), que visa equacionar suas obrigações financeiras.

Através do RCE, o clube pretende reestruturar suas dívidas, que somam cerca de R$ 367 milhões, em um período de até dez anos, conforme relatado por várias fontes, incluindo a Veja sobre o Transfer Ban do Corinthians.

Esse esforço busca não apenas saldar pendências como a parcela do valor acordado com o Cuiabá por Raniele, mas também garantir maior sustentabilidade econômica a longo prazo.

Em suma, a situação financeira do Corinthians levanta preocupações sobre a integridade da competição e a necessidade de um controle mais rigoroso sobre as dívidas dos clubes.

A resposta do Corinthians e as ações da entidade mediadora serão cruciais para o futuro do clube e da Série A.