Concentração Total do River Plate para o Jogo
Preparação e Desafio da Altitude
A equipe do River Plate demonstra uma concentração absoluta para encarar o Independiente del Valle na Copa Libertadores, direcionando todos os esforços ao desafio imposto pela altitude de 2.850 metros em Quito.
Entre os fatores que mais exigem estratégia e foco, destaca-se a preocupação principal de Marcelo Gallardo com o desgaste físico causado pelo ar rarefeito, que pode afetar drasticamente o desempenho da equipe durante o jogo.
Esse cuidado extremo com os detalhes da preparação é fundamental para superar um histórico em que o River, apesar de toda sua tradição, ainda não conseguiu triunfar na capital equatoriana, enfrentando não só o adversário em campo, mas também as adversidades impostas pelo ambiente hostil e a longa distância percorrida até o local da partida.
O treinador e todo o elenco buscam alternativas para minimizar os impactos, buscando manter a concentração e o equilíbrio físico para buscar uma atuação de alto nível.
Desempenho Histórico em Quito
O River Plate acumula uma trajetória desafiadora quando atua em Quito, marcando presença com três empates e sete derrotas ao longo de dez partidas disputadas na capital equatoriana.
A dificuldade é intensificada não apenas pela altitude, mas também pela pressão de um histórico que pesa nos ombros de jogadores e comissão técnica.
Curiosamente, os gols anotados são raridade: ao longo dessas partidas, apenas três tentos foram marcados.
O primeiro saiu dos pés de Juan José López em 1978.
Anos depois, em 2005, Jairo Patiño quebrou esse jejum ao balançar as redes novamente em Quito.
O último gol do River Plate na cidade veio em 2007, desta vez com Ernesto “Tecla” Farías, consolidando sua marca mesmo diante das dificuldades encontradas historicamente no Equador.
Esses dados evidenciam como a equipe argentina ainda busca superar o tabu em solo equatoriano, mantendo a expectativa de que novos capítulos possam ressignificar esse retrospecto desafiador, conforme destacado na análise apresentada pelo histórico do River Plate em Quito
Últimos Confrontos
Nos últimos confrontos do River Plate contra o Independiente del Valle e a Liga de Quito pela Copa Libertadores, as dificuldades ficaram evidentes tanto pelo contexto da altitude de Quito quanto pelas formações utilizadas pela equipe argentina.
Em 2016, enfrentando o Independiente del Valle fora de casa pelas oitavas de final, o River amargou um 0‑2, escalando seu time titular e enfrentando problemas com a falta de adaptação em campo.
Posteriormente, em 2020, ao enfrentar a Liga de Quito, o River optou por um time reserva, fato que acabou refletindo no placar final, resultando em outra derrota, desta vez por 0‑3.
Vale ressaltar que na década, o River Plate jamais conseguiu conquistar uma vitória em Quito, onde a combinação do clima local, desgaste da viagem e as escolhas de escalação sempre impactaram nos resultados dos confrontos diretos, conforme registrado nas estatísticas dos últimos duelos.
Planejamento e Itinerário de Viagem
O River Plate definiu um planejamento meticuloso para enfrentar o desafio da altitude de Quito, aliado à longa viagem de ida e volta antes do Superclássico.
A delegação embarca para o Equador em 22 de abril, chegando às 14:00 na cidade de Guayaquil.
Ao desembarcar, o grupo segue direto para o Hotel Wyndham Airport, onde descansa e se adapta brevemente à diferença de fuso e clima.
No dia seguinte, no horário local das 15:00, a equipe realiza o deslocamento aéreo com destino direto à capital, Quito, evitando exposições prolongadas à altitude extrema do local do jogo.
Assim que chegam a Quito, todos do River Plate seguem sem escalas para o estádio, concentrados na preparação para o confronto.
Após a partida, o time permanece em solo equatoriano, priorizando a recuperação dos atletas, e se prepara para retornar à Argentina na manhã de 24 de abril, focados imediatamente nos ajustes finais para o aguardado Superclássico de 27 de abril.